Mentes Pensantes

Estamos enjaulados entra a vontade de querer fazer e o dever de não fazer, nos últimos 6 meses a nossa liberdade ficou condicionada, onde ficamos sem a capacidade de conduzir os nossos projetos e os nossos sonhos. O velho sonho de terminar uma universidade, o ano da então autoafirmação da carreira profissional, o ano que iria fazer a viagem de sonhos, o ano em que eu pretendia casar-me e fazer aquela cerimonia pela qual esperei a vida toda. Diante disso estamos a receber, demissões em massa, suspensão de contratos, falência de empresas, suspensão das aulas sem previsão de retorno, casamento reduzido aos parentes de casa, viagem nem pensar estamos obrigados a ficar na cerca sanitária e como se não bastasse no final do início da noite vem o então momento dos números, “CUMPRE-NOS INFORMAR QUE TEMOS MAIS”. Esta jaula realmente nos anulou e nos levou a uma crise profunda da nossa existência (crises existenciais). Os mais cépticos acreditam que o ano de 2020 acabou não há mais nada a fazer v

Dados de saúde emocional/emocional segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019 apontam que a cada segundo ao nível do mundo uma pessoa tira a sua própria vida (suicídio), perfazendo assim anualmente 800 mil vitima. A OMS conceitua a saúde emocional como, "um estado de bem-estar onde o individuo realiza as suas próprias habilidades, lida com os fatores “stressantes” normais da vida, trabalha produtivamente e pode contribuir com a sociedade". Ainda a OMS aponta 10 factos sobre a saúde mental/emocional: 1.      Os transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias representam 10% da carga global de doenças e 30% da carga não fatal de doenças; 2.      1 em cada 5 crianças e adolescentes no mundo tem um distúrbio mental 3.      A depressão é uma das principais causas de incapacidade, afetando 264 milhões de pessoas 4.      Cerca de metade dos transtornos mentais começam antes dos 14 anos 5.      O suicídio é a segunda maior causa de morte em todo o mundo em pessoas

A pandemia alterou completamente a atividade empresarial, se anteriormente e os gestores de alto desempenho estavam focados em crescimento das empresas, promover inovação e obter participação  no mercado. Hoje encontramos uma alteração, os mesmos líderes mudaram o seu foco para tomada de decisão rápida, controle de custos e a manutenção. Observamos então uma grande transformação quer nos aspetos físicos das empresas, quer nos aspetos emocionais, verificamos que essa transformação não é fácil, ela mexe com uma estrutura e leva os líderes, isso os desafia a desenvolverem uma genica ou força para liderar isso ganha-se com treinamento realizado quer pelos líderes internos, quer por outros. Para gerir pessoas é necessário pelo menos ter 4 comportamentos sugeridos pelos pesquisadores da Harvard Business Review:  Eles (1)  devem decidir com velocidade sobre precisão , (2)  adaptar-se com ousadia , (3)  entregar com confiança   e (4) envolver-se para obter impacto . Diante disso os

É facto que, actualmente a liderança é a chave de sucesso das organizações, mas o exercício de liderar não é nada fácil de lidar, se por um lado temos líderes a despontarem, por outro lado, tem pessoas dentro das organizações que buscam cada vez mais autonomia para o exercício profissional e até a criação de independência laboral. As organizações hoje apresentam a liderança, duas categorias de crises: por um lado as crises exógenas (externas) e as crises endógenas (internas). Todas as organizações que conseguem liderar essas duas crises tendem a ter sucesso e a diferenciarem-se no mercado que cada vez mais se apresenta competitivo. As crises exógenas ou externas elas estão ligadas a aspectos contingenciais, como, por exemplo, os aspectos económicos, climatéricos, instabilidade política, e as pandemias. As crises endógenas ou internas estão ligados funcionamento interno das organizações, aqui destacamos aspectos como choque de gerações, a rotatividade, remuneração, retenção d

↡ Estamos em casa! E agora? A pandemia da COVID-19 apanhou-nos todos de surpresa, maior parte das pessoas estava habituado a uma rotina, os estados seguiam processos rígidos para gerirem nações, porém ninguém estava preparado para lidar com a alteração da sua do seu dia. A ciência sociológica nos apresenta o conceito de rituais, que esta, ligado a ideia de repetição de  actos  que os tornamos em hábitos depois de algum tempo, torna-se comum e não precisamos de ter presente o  aspecto  consciente de forma  activa . Nisto podemos observar o seguinte: Família tinham rotinas fixas, os pais trabalhavam e os filhos estudavam, o ponto de contacto era de poucas horas; Empresas funcionavam em horários fixos, os trabalhadores chegavam uma determinada hora e saiam horas depois; Alunos assistiam aulas de forma católica todos os dias com a presença física do professor; O hábito de comprar ou procurar o melhor e mais barato produto fazia parte dos hábitos das pessoas; Empreend