É bem possível que você tenha razão!
Porque que as pessoas estão desenvolvendo essa prática?
Se por uma lado vivemos uma fase em que há um desenvolvimento tecnológico, maior oportunidade de escolher profissões, facilidade de viajar (maior mobilidade social) por outro lado estamos com um défice muito grande ao nível comportamental, nisto desencadeia a ideia de que não fica muito bem para a competição a ideia de que eu errei e você está certo.
Karl Marx cientista social dizia que os conflitos geram progresso e olhando para toda história da humanidade observamos que a ideia marxista é verídica, passo a citar alguns exemplos:
Para Marx a luta da classe dominada e os dominantes;
Para Martin Luther King Jr. A luta (resistência) contra o racismo entre brancos e pretos;
Para Mahatma Gandhi luta (resistência)contra a abolição;
Para Nelson Mandela a luta contra o apartheid;
Os panafricanistas em todas as suas formas lutaram contra as forças de ocupação colonial;
As pessoas lutam para uma melhor vida;
No Campo religioso existe uma tensão entre o profano e o sagrado, em que quem o sagrado apregoa a ideia de que o quanto mais se luta mais preparado estás.
Com os exemplos acima podemos observar que a questão dos conflitos que hoje os chamamos de competição são um facto social a se ter em conta.
Indagações: Hoje como lidamos com os conflitos? Tem gerado progresso? Há mudança de status?
Sem generalizações. Penso que não!
Se por um lado acima vemos que os exemplos de luta geraram progresso social nos dias de hoje o progresso é focado no individual, as pessoas estão a olhar para elas, nisto passamos por cima da ética tudo para termos razão.
No marxismo é facto a ética presente, a luta evoluiu para os sindicatos de trabalhadores que observavam regras na luta de classes não era de qualquer maneira, nos dias de hoje para eu ter razão eu uso tudo que estiver ao meu alcance, por isso esta cada vez mais difícil viver em sociedade, pertencer a um grupo, a termos casamentos duradouros, a ver famílias unidas.
Somos uma sociedade de pessoas cheias de razão porém sem nenhum efeito comum para a sociedade, dentro das casas (lares) o pai subjuga a mãe, a mãe subjuga o pai, os pais os filhos, os filhos os pais, os pais a escola, a escola os pais, quando ninguém aceita o fim último de todas as desgraças é o estado que não cria condições para tal...
Em todos os exemplos acima o que eu retiro como ponto único é a luta para o bem comum, se quisermos ver mudanças lutemos por uma razão que mude o comum e não o individual, ao fazermos isso notaremos mudanças práticas em nossa vida, as pessoas passarão a gozar harmonia em todos os locais.
Uma sociedade que não pensa no comum tem tudo para não dar certo.
Olhe para o lado e admita que é bem possível que você tenha razão!
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